Câmara Frigorífica para armazenamento da batata semente
As batatas também devem ser protegidas da luz, para evitar a formação de solanina, uma substância tóxica que deixa a casca verde.
Para evitar perdas das batatas durante o armazenamento, o Agrônomo Washington Alvarenga Viglioni, solicitou junto ao Campo Instituto Agronômico de Belo Horizonte, subordinada a Secretaria da Agricultura de Minas Gerais, autorização para construção de uma Câmara Fria. Esses tubérculos necessitam de um armazenamento adequados afim de não apodrecer, brotar ou até mesmo de perderem as suas propriedades causando prejuízos financeiros e de qualidade.
O armazenamento é mantido em temperaturas baixas, sem congelamento, alta umidade relativa do ar o que evita a perda de água além da alteração do amido. Também pode-se armazenar a batata semente para serem utilizadas em uma próxima safra ou que necessitam ser conservadas por mais tempo. Esse processo evita choques térmicos preservando as características fisiológicas e genéticas dos tubérculos.
Foi portanto uma visão direcionada para o futuro da região, quando a cidade de Maria da Fé se tornou em um pequeno espaço de tempo, a cidade com maior produção de batata do Brasil e por vários anos. O resultado do cultivo da batata tornou-se na época muito significativo promovendo laços de exportação para diversos países Europeus/USA/América do Sul, além de fornecimentos aos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo. A sincronia com engenheiros principalmente da América do Norte sempre se faziam presentes na Subestação Experimental e o mesmo acontecia com os engenheiros do Instituto Agronômico de Belo Horizonte e o do ETA do Rio de Janeiro.
Infelizmente no inicio dos anos 90 com o aparecimento incontrolável de pragas na batata semente, cortes nos investimentos governamentais; dificuldades oriundas da baixa mecanização no campo e competitividade com outros mercados, veio uma forte crise econômica.